Quase ninguém aceita a verdade, embora te digam sempre que te querem honesto. 
E quando o és, pedem-te que te desdobres em mil e uma delicadezas de forma a que a tua verdade, não vá de encontro ao que eles já conhecem acerca de si mesmos.

A verdade na sua mais plena autenticidade é a conformidade da ideia com o objectodo dito com o feitodo discurso com a realidade. ≠ ERROILUSÃOMENTIRA . 

Se é exatamente o oposto do erro, ilusão e mentira,  não era tudo mais simples se nos víssemos sempre no espelho da alma, dos outros?

Porque é que ainda se confundem conceitos como veracidade e agressividade ? 
Se eu for brutalmente honesta estou a agredir a sensibilidade do outro?
E a falta de noção?Encontrou-se onde?

Porque é que eu sendo um ser humano provido de sensibilidade intelectual não posso reconhecer no outro, as mesmas características?

Porque é que tenho de descer um degrau na escada da inteligência emocional para estar "ao seu nível?"Porque é que não sobes tu um degrau, e encontramo-nos a meio?

Dizem-me demasiadas vezes "tens de entender que, nem toda a gente tem essa capacidade, a do bom senso"e eu insurjo-me sempre num misto de revolta e impotência. 

Sinto que perdemos demasiado tempo a desculpar-nos uns aos outros, ou porque uns são emocionalmente mais fracos ( e perdoem-me os mais sensíveis, mas comprometi-me a falar de verdade aqui) ou porque são intelectualmente menos capazes.

Eu soube desde sempre, que não somos todos iguais mas sinto que há um desenfreado conforto nessa desigualdade.
Essa desigualdade não se pode conformar com artefactos, tem se ser apresentada crua e impacientemente.
Presumo que seja fácil de supor que a realidade só se apresenta nua, sem grandes noções dos impactos nocivos que consigo, possa trazer. E acredito que ,da mesma forma que sabemos que não somos todos iguais, saibamos também reconhecer que sendo inteligentes não temos necessariamente de ferir o mundo apenas porque não nos conformamos.

Eu sou pela verdade, ela acredita em mim e eu, confio nela!










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