Na normalidade das coisas, quase sempre consigo ter o regresso a mim que procuro. Nem tudo me convida a regressar ao ponto de partida...mas o que tinha como essencial tendo ficado tão lá atrás me prende a quem eu era,aos sonhos,aos domínios,aos estados de alma. E em tudo o que sinto falta,vejo-me tão distante. Questiono as minhas opções,as alternativas que tinha diante de mim e ainda assim os caminhos tomados... Hoje, percebo que não vivo de lamentos,nem quero. O desperdício do tempo prende-se com as más gestões de pessoas enquanto recursos. Existem domínios que não merecem recordações porque não nos demonstram a pessoa que fez algum do percurso connosco,demonstram-nos apenas o quão ridículos fomos e o quão nos deixamos estupidificar a determinada fase do processo. E a facilidade de culparmos a existência do outro torna-nos seres miseravelmente ainda menos capazes de resposta. A ter-me sido questionado na altura o quão desesperadamente eu precisava de associações,a minha resp...
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A insegurança tem por definição falta de segurança, inquietação...e isso eu tenho a capacidade de saber entender, mas a que níveis consegue ela ter vida? Ou por outra, até onde é que a insegurança em si mesma consegue toldar a clarividência do que está bem à frente do que , às vezes, designamos por visão imparcial? E como é que se é imparcial, dentro da preferência injusta? Dúvidas existenciais, para que vos quero? Dizer apenas que no processo, o que tinha como seguro,certo e sabido, fez as malas e despediu-se. E ao conseguir desvincular-me do cárcere deu-se em mim uma necessidade urgente de o fazer saber, a quem se despediu. Há coisas que não merecendo a pena, não vão sequer a tempo de serem remediadas. É deixar na lembrança o que convém sem suplico desmesurado, porque com isso nunca se consegue o efeito desejado. Agora agradecer-te? Isso seria o equivalente a despir a palavra da sua verdadeira acepção. Não vou guardar em mim nenhum momento que valha a pena rec...
Percepção esmagadora
Numa atitude incrédula e igualmente irreflectida damo-nos conta que as coisas nos fogem das mãos com uma percepção esquiva mas real,quase tão real que dói. E nessa dor incidimos sofrimentos passados que nos oferecem a faculdade de conservar ou reproduzir ideias,imagens,conhecimentos concebidos ou anteriormentos adquiridos nesta íngreme mas reconfortante viagem,que não se dá ao luxo de remunerar o que outrora vivemos de uma forma tão intensa capaz de desfazer todos os nossos sonhos utópicos. Pelo menos,foi-nos presenteada a capacidade de sofrer e consequente análise do nosso sofrimento...e tudo isso,dá que pensar!
Comentários
A vida é curta demais para desperdiçarmos alguma parte desta, temos q aproveitar tds os peqenos momentos! :D
Esta citação pertence a uma das minhas favoritas e traduz aqilo q penso:
"In the end, it's not going to matter how many breaths you took, but how many moments took your breath away"
Shing Xiong
Aproveita a vida, vive-a... ;)
Por isso...devemos aproveitá-la da melhor forma possível!Devemos fazer o que nos agrada mais e lutar pelas nossas aspirações!
Devemos aproveitar cada momento especial e marcante dela, imortalizando-o no nosso coração e devemos abstrair-nos dos que nos causaram mais dor!
O meu conselho é: aproveita a Vida ao máximo porque nela só uma coisa é certa: A Morte!
Bjao
Existem tantas telas pintadas pela Natureza, tão perfeitas, tão dotadas de poder, poder esse que não podemos destruir embora muitas vezes estejamos empenhados em tentar, sem sucesso (e ainda bem!) em superarmos esta força e sermos nós a 'tomar as rédeas'. Ainda bem que assim não é porque senão este Mundo estaria perdido, com a quantidade de seres que querem impor a sua própria vontade dos outros.
Acho que fugi um bocado à brevidade da Vida, mas fui onde a fotografia me levou..
Inês